Quando os três porquinhos decidiram construir suas casas, o terceiro, aquele que construiu com tijolos, antecipou o uso da inteligência imobiliária pela arquitetura. Você deve estar rindo nesse momento, mas pense comigo: remontando o contexto dos porquinhos, de baixa ou nenhuma informação sobre arquitetura, podemos considerar a construção de uma casa com tijolos, que materializava o desejo de segurança contra o lobo mau, à partir dos melhores recursos disponíveis, muito avant-garde.
Fantasias infantis à parte, o que conhecemos hoje como inteligência imobiliária consiste na reunião, análise e utilização de dados para a produção de resultados inovadores, no âmbito da construção civil, para necessidades reais. E é a arquitetura quem melhor instrumentaliza essas informações na criação de soluções inovadoras e conectadas às necessidades do mercado. Mas de quais dados estamos falando? Todos que estão disponíveis. Desde o feeling do arquiteto, passando pelas análises de características individuais do terreno, contexto urbano, dados pré-existentes do mercado e, especialmente, o denso volume de informações disponíveis em Big Data, informação digital.
É neste contexto que a Arquitetura assume o imprescindível papel de tradutora. Ela é, por excelência, a voz de quem compra e a inteligência de quem vende, apartamentos ou salas comerciais. Ao instrumentalizar a inteligência imobiliária, o arquiteto otimiza tempo, antecipa tendências e garante o melhor custo/benefício para o mercado.
Mas quais são as tendências atuais de consumo imobiliário? Quais são os métodos construtivos apropriados para responder tais tendências? É a união da expertise, bagagem histórica, visão multidisciplinar do profissional de arquitetura, aos dados da inteligência imobiliária que possibilita encontrar respostas adequadas e realistas para esses, e vários outros questionamentos do setor.
Definições relativas à tripartição do volume, aspectos intrínsecos dos edifícios e suas unidades, configurações estéticas, estruturais ou funcionais são otimizadas a partir dos dados de inteligência imobiliária. Essas decisões, ao conseguirem traduzir e satisfazer as necessidades de quem procura um imóvel, minimizam o tempo de venda das unidades e maximizam seu valor.
Um exemplo de solução arquitetônica baseada em inteligência imobiliária são os projetos que tornam a automação uma função orgânica dos imóveis. Iluminação, sistemas de monitoramento, controle de persianas e janelas, som ambiente e ar condicionado foram integrados aos projetos arquitetônicos, como nativos, em resposta à análise de dados imobiliários.
Outra inovação que surge da análise de dados é a tendência build-to-rent. O conceito de construir para alugar, extremamente popular nos Estados Unidos, começa a tomar força no Brasil impulsionando projetos desenhados exclusivamente para aluguel, com soluções arquitetônicas específicas para essa fatia de mercado.
Pensando que 2022 foi um ano que, surpreendentemente, manteve as vendas imobiliárias acima ou, em alguns casos, de acordo com a meta prevista de vendas é possível prever que 2023 trará consigo melhoras significativas. Se você precisa de soluções arquitetônicas que convergem para uma arquitetura viável, com funcionalidade e estética que superem as expectativas dos usuários, saiba: essa é a nossa LIDA!
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